"Quando pensamos, fazemos com o fim de julgar ou chegar
a uma conclusão; quanto sentimos, é para atribuir um valor pessoal
a qualquer coisa que fazemos"
Carl G. Jung
Esta foi uma semana de reflexões e aprendizagens profundas, e por mais que os detalhes sejam para mim (sagrada confidencialidade), e para os que compartilharam as reflexões e discussões, o resultado é algo que pode ser, e acredito que vale a pena ser compartilhado.
A frase de Jung sobre pensar e sentir, e as consequências de cada uma desses caminhos representa algo importante para esclarecer o que fez dessa semana um diferencial substantivo em minha vida.
Até ontem eu entendia o que Buda queria dizer com seus ensinamentos sobre sofrimento, sua causa e nossos apegos, porém ontem senti pela primeira vez que entendi o que Ele quis dizer com isso, e senti de uma forma extremamente forte que isso passou a fazer parte de mim.
Ao sentir durante a supervisão a força do impacto que nossa temporalidade tem em nossa existência, e quanto nos permitimos viverem uma ilusão de que temos todo o tempo do mundo, de repente alguma coisa mudou lá dentro, mais que um entendimento expandido, nasceu uma certeza: não importa o quanto algo dura, mas sim que tenha sentido enquanto dure, e que não fiquemos com situações abertas sem sentido em nossas vidas.
Precisamos estar presentes conosco e com o outro, e concluir cada pequeno capítulo que podemos concluir dentro do melhor das nossas capacidades, e fluir.
Todos teremos nosso fim com um momento na linha do tempo e com uma qualidade de rompimento, mas quantos de fato viveremos? Acho que ontem ganhei a oportunidade de viver com muito mais sentido.
Valeu grupo, Valeu Mauro
"A morte não tem nada de gloriosa.
Qualquer um pode morrer".
Johnny Rotten
Mas quantos podemos viver? E quanto podemos contribuir na qualidade da vida daqueles que tocamos???
FUNDAMENTAL!!!