sexta-feira, 29 de março de 2013

Temporalidade e finitude

"Quando pensamos, fazemos com o fim de julgar ou chegar 
a uma conclusão; quanto sentimos, é para atribuir um valor pessoal 
a qualquer coisa que fazemos"

Carl G. Jung


Esta foi uma semana de reflexões e aprendizagens profundas, e por mais que os detalhes sejam  para mim (sagrada confidencialidade), e para os que compartilharam as reflexões e discussões, o resultado é algo que pode ser, e acredito que vale a pena ser compartilhado.

A frase de Jung sobre pensar e sentir, e as consequências de cada uma desses caminhos representa algo importante para esclarecer o que fez dessa semana um diferencial substantivo em minha vida.

Até ontem eu entendia o que Buda queria dizer com seus ensinamentos sobre sofrimento, sua causa e nossos apegos, porém ontem senti pela primeira vez que entendi o que Ele quis dizer com isso, e senti de uma forma extremamente forte que isso passou a fazer parte de mim.

Ao sentir durante a supervisão a força do impacto que nossa temporalidade tem em nossa existência, e quanto nos permitimos viverem uma ilusão de que temos todo o tempo do mundo, de repente alguma coisa mudou lá dentro, mais que um entendimento expandido, nasceu uma certeza: não importa o quanto algo dura, mas sim que tenha sentido enquanto dure, e que não fiquemos com situações abertas sem sentido em nossas vidas.

Precisamos estar presentes conosco e com o outro, e concluir cada pequeno capítulo que podemos concluir dentro do melhor das nossas capacidades, e fluir.

Todos teremos nosso fim com um momento na linha do tempo e com uma qualidade de rompimento, mas quantos de fato viveremos? Acho que ontem ganhei a oportunidade de viver com muito mais sentido.

Valeu grupo, Valeu Mauro

"A morte não tem nada de gloriosa.
Qualquer um pode morrer".

Johnny Rotten


Mas quantos podemos viver? E quanto podemos contribuir na qualidade da vida daqueles que tocamos???

FUNDAMENTAL!!!

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