A paz não pode ser mantida à força. Somente pode ser atingida pelo entendimento.
Albert Einstein
Estou seguro que estamos passando por um período interessante e extremamente intenso no amadurecimento do nosso grupo, o que eu ainda não sei é se venceremos essa adolescência tardia por composição ou por ruptura.
Por algumas aulas temos ensaiado discussões, mas sempre fico com a sensação que voltamos ao ponto inicial. Falamos, colocamos nossas opiniões, ouvimos mais ou menos as opiniões dos outros, não concordamos, falamos que é o "fundão" que fala demais, que é o "frentão" que fala demais, que é o professor A, B ou C que não se coloca de uma forma mais apropriada, etc, etc, etc.
Acho que precisamos parar de divergir e começar a pensar mais como um grupo, pois afinal é exatamente isso que somos. Um grupo feito de pessoas diferentes, mas um grupo afinal!!!
Um grupo que tem condições de se construir e se reinventar, que tem condições de encontrar um ponto de equilíbrio onde o respeito ao próximo está de mãos dadas com a livre expressão. Mas como disse o norueguês (Jostein Gaarder) que escreveu o Mundo de Sofia: "Para que se deveria, em meio à grande ausência de limites, colocar a todo custo um limite qualquer?"
Minha resposta: para aprendermos a conviver em equilíbrio e nos respeitar em nossas diferenças.
Como chamava mesmo aquele barbudo que falou em amar ao próximo??? Não lembro dele ter falado em amar ao próximo que pensa como a gente, ou ao próximo que se comporta como a gente, ou ao próximo que senta perto da gente, mas amar ao próximo em geral. Acho que o próximo que mais me desafia em minha capacidade de amar é aquele que está mais longe daquilo que acredito, que penso e que vivo. Talvez esse seja um próximo mais desafiador para entender e amar.
Como psicólogos(as) acho que temos um ponto de honra em buscar um entendimento maior das pessoas (colegas, professores), e das coletividades onde elas se inserem e constroem suas relações. Pensando por este lado eu diria que nosso grupo é o maior laboratório de formação em Psicologia que poderíamos esperar. VIVA A DIVERSIDADE!!!!
Vou parar por aqui pois tenho muito que estudar para as provas, tem também o trabalho de estatística, e o memorial e revisar todo o material da Marie.
PS.: Não dá para finalizar sem dar uma puxada de saco no Prof. Marcos (Bob segundo a Vivian). Professor foi FANTÁSTICA a sua iniciativa de colocar as aulas de estatística naquele formato gravado na Web. Como diria a Professora Kudi - "Ponto positivo prá você!".
Penso que o complicado não seja conviver com as diferenças, o complicado é quando essas diferenças começam a interferir no limiar de liberdade de cada um. Também tive a mesma sensação que você, por mais que tenha sido conversado, foi como se não tivesse havido nada. Prova disso foi a avaliação do Prof. João na sexta, mesma postura, tanto dele quanto a nossa... Acho triste isso, esse mal-estar desnecessário, é uma coisa em que todo mundo sai perdendo no fim...
ResponderExcluirPS: Tb deixo meus agradecimentos ao Marcos pelos vídeos, vão me ajudar muito a estudar.
Abraços.
Joi
ResponderExcluirAcho que começar a conversar foi um passo importante de muitos que acredito ainda temos que dar juntos, porém estamos engatinhando ainda.
Concordo contigo com relação ao comportamento na avaliação do João Batista, acho que existem oportunidades para mostrar maturidade que não poderíamos perder, e essa nós perdemos.
Fiquei com vergonha pois parecia mais coisa de adolescente que de um grupo universitário (daí o nome do meu post).
Vamos seguir acreditando e agindo para melhorar!!!
Mauricio