Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.
Mahatma Gandhi
Hoje na aula da Maria Helena estivemos discutindo o Código de Ética do Psicólogo, e os temas abordados foram tão interessantes quanto potencialmente controversiais.
O que é certo, e o que é errado? Qual a conduta ética a tomar? Saí da aula com a impressão que este é um questionamento que em grande parte das vezes (provavelmente nas situações mais complexas), não possui uma resposta até o momento em que vivenciamos e enfrentamos as situações onde precisamos parar, ponderar, refletir um pouco mais, e somente após disso tomar uma decisão/ação pautada na ética.
Etmológicamente ética é originada do grego ethos, que significa modo de ser, caráter. Ou seja esse conceito sem uma referência moral tem uma neutralidade que permite inclusive que se fale na ética dos narcotraficantes (o que me parece estranho de pensar).
Dessa estranheza eu descolei a minha leitura/interpretação de que somente a Ética não é suficiente, e que o componente trazido pela Moral tem um papel básico e fundamental para a construção de um atuar com ética. Moral etmológicamente pode ser entendida como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social.
A Ética seria um lado mais teórico e conceitual de uma moeda que tem na outra face a Moral com sua contribuição normativa. Acabei a aula com o entendimento da importância, do valor e também das dificuldades que algumas decisões como psicólogo podem trazer por se tratarem de cenários complexos onde o binômio Ética/Moral deve ser empregado pensando no melhor resultado e menor impacto das nossas decisões na vida de nossos pacientes, na sociedade, e também em nossas próprias vidas.
Por isso escolhi a citação de Gandhi acima! E, se você que está lendo até este ponto, voltar agora e ler a citação uma vez mais irá observar (como eu observei) que a forma como interpreta o que está escrito provavelmente já não será a mesma de quando leu pela primeira vez 5 minutos atrás, pois essa reflexão ético-moral mudou em algo a sua forma de pensar, assim como mudou a minha
:o) Vai tentar dormir com um barulho desses!!!
Do ponto de vista do uso da linguagem em ciências humanas (CHs), como dizer "para" e "sobre" os sujeitos/objetos com os quais travamos relação no campo científico e profissional, tomando em consideração nosso saber-fazer, próprio à área em que pesquisamos e atuamos, considerando que este nosso sujeito/objeto é um um objeto(sujeito) falante, capaz de responder ao que dizemos - em atos, pensamentos e palavras - por meio de uma compreensão ativa do que dizemos para e/ou sobre ele?
ResponderExcluirTrocando em miúdos, nós das CHs, quando nos dirigimos para o nosso sujeito/objeto ou quando falamos sobre ele, que postura ética que devemos assumir?
Pensa aí agora...ahahah
Mauricio pensando :-\
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