quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sensações: Visão e Audição

Não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos

Aristóteles


O encadeamentos das aulas de Processos Psicológicos e Bases Biológicas tem permitido uma construção conceitual passo a passo dos sistemas sensoriais que tem ajudado muito no meu aprendizado.

Ontém na aula de laboratório pudemos aprofundar um pouco mais nossas observações principalmente nos órgãos relacionados com os sistemas da visão, audição e olfato.

Encontrei na internet o gráfico ao lado (clique aqui para ir à página fonte) que me ajudou a organizar visualmente grande parte dos assuntos que já tocamos. Estou curioso de poder aprofundar um pouco mais no proprioceptivo, mas agora não terei tempo de fazê-lo e registrar aqui, e portanto, vou deixar para explorar o assunto num post futuro.


A frase de Aristóteles dá para mim a dimensão da importância dos sentidos. Eles são nossas antenas de conexão com a realidade, e qualquer deficiência ou distorção na captação que eles fazem da realidade irá gerar uma conseqüência em toda a seqüência de processamento e percepção que segue. É muito interessante entender o processo desde a entrada dos dados, para posteriormente quando estivermos estudando o processamento e a percepção conseguirmos um entendimento completo de como o ser humano experimenta o mundo.

Ontém ao final da aula de laboratório em uma discussão sobre pessoas que nascem com deficiências visuais e auditivas (ênfase para o conector booleano "E") fui para a casa com a pergunta: como eles processam as experiências, e quais as principais diferenças entre alguém com essas deficiências e alguém que tenha nascido normal do ponto de vista de processamento de percepções das experiências vividas??? Se tiver oportunidade vou levantar esse ponto com a Vivian pois acho que o aspecto lingüístico deve ser interessante e ajudar no entendimento.

Deixo a dica para quem quiser assistir o filme sobre a vida do Ray Charles onde vários aspectos relacionados com o desenvolvimento dele, e como tratou a privação do sentido da visão em sua vida, foram tratados de uma forma muito legal.Vale lembrar que ele não nasceu cego, mas desenvolveu a cegueira a partir de uma doença que contraiu em sua infância.

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