"O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível"
Max Weber
Imagem do Blog Luz Vital |
Semana curta de carnaval no CEUNSP mas intensa em casa, nos estudos e no trabalho.
Os dois pontos que mais me chamaram a atenção na semana foram a continuidade do Modelo de Desenvolvimento Bioecológico de Brofenbrenner que a Profª Flávia desenvolveu com a gente. Vou fazer um resumão dele e postar por aqui para aproveitar e cumprir a promessa de colocar mais elementos de como construir um mapa conceitual. Vai ser um bom exercício para mim, e de tabela cumpro a promessa de compartilhar os detalhes que tenho da construção de mapas conceituais.
Essa história dos mapas começou de uma forma muito interessante. Eu estava no trabalho conversando com um amigo sobre a minha necessidade de melhorar minhas técnicas e estratégias de estudo, e ele comentou que havia descoberto os tais dos mapas conceituais ajudando o filho dele a fazer um trabalho sobre o descobrimento do Brasil para a escola. Fiquei curioso com os comentários que ouvi, e uma rápida busca na internet me permitiu acessar alguns materiais bastante consistentes a respeito (que vou compartilhar quando postar o modelo do Tio Brofy).
O outro ponto da semana que capturou minha atenção foi a aula de Sociologia de ontém onde voltamos a falar do modelo socio-cultural/psico/biológico, e quanto mais aprendo disso mais acredito que tem muita coisa que podemos desenvolver na aplicação desses conceitos. O exemplo da Profª Ana Maria em resposta a um questionamento sobre Sindrome de Down me fez pensar (e perder um pouco do sono). MUITO INTERESSANTE! Acho que como psicólogos que queremos construir conhecimento podemos achar muitos caminhos partindo destes conceitos.
Um outro ponto que ficou marcante para mim na aula de ontem foi o conceito da Secularização, e as discussões acerca de alguns pensamentos de Max Weber. Pensar a secularização da forma como foi tão bem explicada pela professora nos dá margem para ser muito mais apropriados tanto em nossas colocações, quanto em nossas reflexões. Claro que tudo não se resume a ela, mas em termos de trabalhos de construção de conhecimento científico se faz muito necessário trabalhar os conceitos da forma adequada, evitando armadilhas de dogmatismos ou argumentos metafísicos sutis que possam nos levar a "becos sem saída" em nossas reflexões.
O ponto negativo de ontem foi a excessiva quantidade de conversas paralelas na aula. Acho que falta coerência para algumas pessoas! Se os assuntos que conversavam tinham a ver com a aula poderiam ser compartilhados e todos poderíamos crescer de seus comentários e dúvidas. Mas se por outro lado os comentários não tinham nada a ver com o assunto faltou a coerência de sair para conversar fora da sala onde não atrapalhariam o desenvolvimento do trabalho da professora, e a atenção de quem estava interessado. Está faltando coerência e maturidade para algumas pessoas!!!
Um outro ponto pseudo negativo é que estou estudando para o seminário de Lacan. E fala sério: que cara mais complicado esse francês. Um dia eu ainda entendo ele (ou será que me entendendo nele???) :oP
Quanto mais leio Lacan mais me dou conta de que só sei que nada sei! rs
ResponderExcluirUm abraço!
Michelle
Mi,
ResponderExcluirAcho que nada ocorre por acaso, e este primeiro contato com Lacan está sendo sem dúvida nenhuma uma experiência desafiante, e também, iluminadora.
Vamos ver se chegamos a entender algo dele antes de que internem a gente ;o)
Valeu
Mauricio