O segredo é não correr atrás das borboletas ... É cuidar do jardim para que elas venham
Mário Quintana
Segundo o Wikipédia estereótipo é "... a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupos de pessoas na sociedade. Sua aceitação é ampla e culturalmente difundida no Ocidente, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação".
Segundo a meio científico as referências da Wikipédia não tem validade por falta de rigor, e quem fundamenta seus trabalhos nas referências dessa fonte não está usando de critério científico na seleção de suas fontes de conhecimento.
Esterotipando o indivíduo do parágrafo anterior poderíamos usar alguns adjetivos: preguiçoso, sem critério, superficial, etc.
Mas se agregamos a todo esse discurso uma intencionalidade de citar uma fonte eminentemente leiga para gerar controvérsia isso com certeza mudaria o adjetivo "estereotipizante" que atribuíriamos ao mesmo indivíduo.
Sendo ou não científica a Wikipédia, o ponto aqui é de reflexão sobre estereótipos. Qualquer pessoa que já tenha vivido uma situação de preconceito sabe exatamente como dói ser etiquetado e catalogado de acordo com critérios outros que aqueles que realmente correspondem à sua essência e individualidade. Isso desmotiva, desestrutura e retira o foco das questões realmente importantes.
Acho que Mário Quintana uma vez mais está certo. Todos precisamos cuidar do nosso jardim (alunos e professores), e mais ainda precisamos lembrar que borboletas não nascem com a forma e as cores de borboletas, mas sim com outras formas bem diversas, e necessitam de um processo de crescimento e amadurecimento particular para tornarem-se aquilo para que foram feitas.
Falando da semana e das matérias tivemos um video e uma discussão interessantíssima facilitada pela Profª Flávia sobre "A Invenção da Infância".
Discussões interessantes também ocorreram no desenvolvimento do Existencialismo pela Profª Samanta, principalmente falando sobre o filósofo dinamarquês Kierkegaard.
Muito interessante a aula prática com o Prof. Abelardo que me fez pensar sobre outros ângulos do Behaviorismo, e com certeza ampliou meu vocabulário e entendimento.
Conforme comentei com alguns psicolegas mais próximos, acho que as aulas estão com um nível muito bom, e é uma pena que algumas pessoas não estejam participando mais ativamente das discussões e da construção de nosso conhecimento, mas vamos seguir cuidando do jardim. Certo?
Dá trabalho conhecer as pessoas e se relacionar com elas de fato, mas se queremos ser psicólogos temos que começar a ouvir lacanianamente aos demais, e não apenas ouvir aquilo que sentimos e pensamos a respeito deles em detrimento de sua real essência e individualidade.
Etiam capilus unus habet umbram suam!
Boa!
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