"Tudo é uma questão de manter
a mente quieta,
a espinha ereta
e o coração tranqüilo"
Walter Franco
Quem já participou de algum treinamento corporativo pode ter se deparado em algum momento com a abreviatura CHA. Ela é usada para apresentar os conceitos de Conhecimento, Habilidade e Atitude, em geral em contextos relacionados com mudanças ou atuação profissional em certos contextos.
Uma das possíveis leituras e utilização desse conceito estaria em possibilitar a melhor preparação de um profissional para fazer frente às demandas e desafios de um novo projeto ou de um momento de mudança organizacional (do indivíduo na organização ou da organização em si, ou ambas as coisas ao mesmo tempo).
Ao conhecer profundamente a realidade presente e ao antever o futuro desejado podemos identificar quais de nossas habilidades podem nos ajudar mais eficazmente na caminhada rumo ao objetivo almejado, e além disso também através de nosso auto-conhecimento podemos identificar quais habilidades ainda não temos, ou não temos suficientemente desenvolvidas, que necessitaremos investir nossos esforços em sua aquisição ou desenvolvimento.
O componente "atitude" permeia o processo desde a análise e mapeamento que nos permite chegar a um diagnóstico / plano de ação até o momento de colocar o "pé na estrada", e começar a caminhar de acordo com o que foi planejado.
Minha análise chegaria até este ponto (e eu estaria feliz) até a semana passada quando o Prof. Geraldo abordou o tema atitude na aula de Processos Psicológicos Básicos, e o enfoque que ele trouxe nos permite agregar novos elementos interessantes à discussão - com chá ou sem chá :-)
Segundo o que estudamos as atitudes são "predisposições que temos para responder a algumas situações de uma determinada forma", e elas envolvem processos / elementos de cognição, emoção e comportamento.
É do senso comum analisar (e julgar) atitudes com base nos comportamentos emitidos no dia a dia (por exemplo nas demandas apresentadas pelas situações vivenciadas no mundo corporativo), porém pelo que foi citado no parágrafo anterior, podemos entender que isso é na melhor das hipóteses uma simplificação, pois não temos em conta necessariamente os aspectos da cognição e da emoção presentes naquele momento, naquele indivíduo que manifestou aquela atitude através daquele comportamento.
Somente através do diálogo seria possível aprofundar e entender todas as dimensões (saber, sentir e agir), e com isso fomentar atitudes que possam trazer mais alternativas ampliando as possibilidade para os indivíduos em sua vida diária na sociedade, nas corporações, nas instituições etc.
Este último parágrafo (e as aulas de Sociologia) me fazem pensar se fazendo isso estaremos caminhando rumo à Filosofia que liberta da Ideologia, ou se estaremos semeando mais Ideologia??? Nem Freud explica :oP
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